INDIVIDUALIDADE
Considere cada filho como um ser humano único, completo, que jamais deve ser comparado com qualquer outra pessoa especialmente com os irmãos. A tentação de compara os filhos é quase irresistível, eu sei, mas domine seus impulsos. O seu primeiro impulso é fazer uma comparação. Bem, não a faça! Domine seu impulso de fazer comparações, e em vez disso veja cada um dos seus filhos como único. A criança que está sendo comparada sente muita pressão para viver à altura das esperanças de como deveria ser. Isto é, simplesmente, ansiedade desnecessária. Se uma criança não fala até três anos, e seu irmão mais velho falava com um ano e meio, tudo o que pode ser dito é que começaram a falar em idades diferentes.
Uma criança ouve você compará-la com um dos irmãos e, imediatamente, sente que deve, agora, viver à altura destas realizações passadas. Você deve evitar todo tipo de comparação especialmente aquelas que vêm acompanhadas por críticas. Por exemplo: “uma criança limpa é melhor”; “uma criança culta é superior”; “andar cedo é melhor do que andar tarde”, etc. Embora não exista verdade absoluta em qualquer destes ou nos milhares de outros julgamentos que se faz, eles se tornam verdade para a criança, e este é o começo de pressões provocadoras de ansiedade, que ela colocará sobre si mesma.
Ame seus filho pelo que eles são, e não pelo que eles “deveriam” ser.
BRINCADEIRA COM CRIANÇA
À primeira vista, a brincadeira das crianças parece algo fútil, sem importância. Não é. Ela é muito importante para o desenvolvimento físico e psíquico da criança.
Os pais, quando se metem nas brincadeiras, geralmente querendo organizá-las, arrumá-las e manter tudo limpo de acordo com critérios adultos, estão impedindo o bom desenvolvimento de seus filhos.
É por este meio que a criança está experimentando o mundo, testando suas próprias habilidades físicas (correr, pular), funções sociais (ser o construtor, a enfermeira, a secretária), aprender as regras, lidar com as conseqüências positivas ou negativas de seus comportamentos (ganhar, perder, cair), etc.
Está comprovado que os brinquedos que permitem a participação ativa da criança através do manuseio, não apenas como observador, ajudam mais a desenvolver mais a inteligência e o interesse pelo aprendizado.
O ato de brincar com outras crianças favorece o entendimento de certos princípios da vida, como o de colaboração, divisão, liderança, obediência às regras e competição.
Assim sendo, as crianças tendo a oportunidade de brincar, estarão mais preparadas emocionalmente para controlar suas atitudes e emoções dentro do contexto social, obtendo assim melhores resultados gerais no desenrolar da sua vida.
DORMINDO NO MESMO QUARTO
Quando o bebê nasce, os pais, com freqüência, levam-no para o seu quarto, com a finalidade de facilitar o exercício da nova função: serem pais. As mamadas noturnas, o sono interrompido, o choro, fazem com que até os quatro meses sua presença no quarto seja bastante compreensível, pois o bebê precisa de cuidados mais intensos.
Por volta dos quatro meses se faz necessária uma separação física, que o bebê, tenha seu bercinho transferido para outro quarto, com o fim de ter seu próprio ambiente. Muitos pais resistem à idéia de não manter seus filhos ao seu lado durante a noite.
Não é benéfica para nenhuma das partes a manutenção dessa situação inicial. Cria-se uma dependência na criança que só se sentirá segura se acompanhada pela figura protetora dos pais e apresentará dificuldade ao estar isolada deles em diferentes ambientes.
O bebê necessita estabelecer um ritmo de sono adequado em seu próprio quarto. Após os quatro meses, dormir sem a presença dos pais torna-se mais tranqüilo, pois ele não será tão freqüentemente incomodado pelas observações constantes que os pais fazem acendendo abajures para controlar o sono do bebê, oferecendo a mamadeira sem que o bebê manifeste desejo de se alimentar, acordando-o para trocá-lo sem que ele demonstre estar incomodado com a umidade da fralda, e outras coisas mais. Se o bebê realmente necessitar, os pais podem ter certeza que serão acordados ao ouvir seu choro no outro quarto.
Quando a criança é acostumada a dormir no quarto sozinha, é facilitado o rompimento de sua dependência emocional, desenvolvendo o conceito de estar segura mesmo longe dos pais. Quando houver a necessidade dos pais se ausentarem por algum motivo a criança terá mais facilidade de se adaptar à situação de estar distante momentaneamente dos mesmos, percebendo que nada de mau lhe acontece durante a ausência deles.
Não é bom para a vida sexual do casal que a criança permaneça dormindo no quarto com os pais, estes perdem a privacidade em seus momentos íntimos, sendo bastante elevado o índice de desinteresse sexual feminino, durante o período em que o bebê está no mesmo quarto. A mulher normalmente se sente constrangida em praticar sexo com seu companheiro diante da criança adormecida.
Portanto, para maior tranqüilidade, é indicado que a criança durma em outro ambiente, só assim tanto os pais como as crianças serão beneficiados.
APRENDA A DIZER NÃOAs dificuldades de relacionamento interpessoal são a causa da maioria do sofrimento individual. Sartre disse que o inferno é o outro. Concordamos que os outros, de uma maneira geral, não estão lá muito empenhados em nosso bem estar. Para eles é bem mais conveniente a nossa submissão do que nosso equilíbrio emocional. Dito desta maneira, pode dar a impressão de que os outros são cruéis, insensíveis e não gostam de nós. Não é bem assim. Pessoas que nos amam sinceramente e nós também amamos tentam constantemente levar-nos a fazer o que elas querem que façamos pois, acham que é o melhor.Nossa sociedade é extremamente manipulativa e crescemos em um meio em que todos manipulam uns aos outros, pois este é o paradigma. Não é sem certa perplexidade e admiração que observamos crianças muito pequenas já manipulando habilmente seus pais, os adultos em geral e, também outras crianças.Muitas vezes nos pedem um favor que não queremos fazer, pensamos em negá-lo, mas afirmamos que está tudo bem, sem problemas e acabamos por fazer o que não queríamos fazer, por temor do que é que o outro poderia sentir ou pensar. Assim, pouco a pouco, vamos mutilando a nossa auto-estima.A SOCIEDADE E A EDUCAÇÃO NÃO FAVORECEM O USO DO “NÃO”A educação leva sobretudo à passividade e produz indivíduos disciplinados e submissos. O indivíduo chega ao ponto de integrar a certeza de que deve ser complacente, de que deve ceder diante da lei externa a fim de facilitar as relações sociais e reduzir as tensões. E acabamos por recusar a recusa. O peso dessa censura coletiva, sem esquecer a culpabilidade judaico-cristã, permanece entranhado durante toda a nossa vida.É assim que não assumimos nossos desejos e ficamos com o costume de negar nossas próprias necessidades. O “correto” é ser conformista. Isso é exigido pelo consenso social, toda a educação prepara e encoraja tal atitude. Ao aprovar o ponto de vista dominante, reforçamos nossa inserção no grupo, afirmamos que fazemos parte do mesmo clube.PORQUE É TÃO DIFÍCIL DIZER NÃODeus menospreza o homem que diz sim com a boca e não com o coração. (Talmude)É inegável que em grande parte nós somos o que aprendemos a ser. Aquela ansiedade que sentimos diante de algumas ou de todas as pessoas não é uma marca, um estigma que trazemos do berço. É um fenômeno aprendido mas, se aprendemos alguma coisa, podemos, também, desaprendê-la ou modificá-la.As mensagens implícitas e explícitas recebidas de nossos pais e de outras pessoas significativas em nossa infância nos ensinavam como proceder. As instruções diretas dadas pelos pais influenciam a aprendizagem infantil; são ordens tais como: “seja boazinha”, “obedeça sempre aos mais velhos” e a terrível pergunta: “o que é que os outros vão pensar de você?” (O que os outros vão pensar sobre nós é problemas deles. O que nós pensamos sobre nós mesmos é o que realmente importa.)Então, como efeito colateral indesejado da educação, somos levados à passividade e tornamo-nos indivíduos submissos. Desenvolvemos a crença de que devemos ser complacentes, que não temos o direito de recusar o que não é de nosso interesse, sob pena de sofrermos, do mundo externo, uma censura coletiva e, de nós próprios, uma culpa auto-corrosiva, tão fartamente disseminada pela nossa cultura judaico-cristã.O QUE É UMA VÍTIMA?
Um apaziguador é alguém que alimenta um crocodilo esperando que este vá comê-lo mais tarde. (Winston Churchill)
Você está sendo vitimado em todas as ocasiões em que descobre que não controla sua vida. A palavra chave aqui é CONTROLA. Se você não dirigindo sua vida, alguém está.As vítimas são, antes de qualquer coisa, pessoas que levam a vida de acordo com os ditames de outrem. Descobrem que fazem coisas que realmente não querem, ou estão sendo manipuladas e conduzidas para atividades carregadas de desnecessário volume de sacrifício pessoal, que geram ressentimentos. Ser vitimado, da forma como uso aqui a palavra, significa ser governado e controlado por forças externas a você. Mas, embora essas forças estejam indubitavelmente presentes em nossa cultura, você raramente pode ser vitimado, a menos que permita que isso aconteça.O QUE A OUTRA PESSOA VAI SENTIR?“Quando você diz “não” está recusando o pedido, não está rejeitando a pessoa!”O medo, e em algum sentido o costume, é de acreditar que a outra pessoa tomará a recusa como rejeição pessoal. Mas não é precisamente este caso. Sua própria firmeza assertiva pode arcar com 50 por cento da responsabilidade de transformá-la numa relação adulto – adulto. Os outros 50 por cento podem ser arcados pela outra pessoa. Somente evitando excessiva “proteção” (paternalismo) à outra pessoa, poderá ser estabelecido um intercâmbio assertivo. Parte da lição é aprender a deixar ao outro adulto a responsabilidade dos seus 50 por cento.OS DIREITOS DAS PESSOASAquele que respeita a si mesmo está protegido dos outros; ele usa uma armadura invulnerável. (Henry Wadsworth Longfellow)Muito se fala sobre os direitos humanos, de como as autoridades devem tratar os cidadãos. Entretanto, pouco, muito pouco mesmo é falado sobre os direitos de auto-afirmação do indivíduo, isto é, de ser ele mesmo, de como ter uma participação saudável em suas interações com as outras pessoas. Sistematicamente, e o que é pior, por todos, inclusive nós mesmos, são cobrados os deveres dos outros nos relacionamentos e esquecidos os seus direitos.Quando crianças, fomos levados a aceitar e adotar uma série de normas e regras, “certas” e evitarmos as “erradas”, que nos levam a viver de forma muito limitada o potencial de nossos relacionamentos, criamos de certa forma uma prisão emocional.A chave que abre as portas desta prisão é o questionamento de tais regras, estabelecidas de forma arbitrária, sabe-se lá por quem, e repetida pelos nossos pais, que as aprenderam de nossos avós, que aprenderam de nossos bisavós, etc. etc.O que vamos aqui apresentar não são outras regras “certas”, mas sim uma lista de direitos que vamos analisar juntos, para ver se fazem ou não sentido para você. Se fizerem, cada uma que você adotar é menos um tijolo nas paredes da prisão que outras regras construíram, pois indicam o caminho da liberdade individual.1.O direito de manter sua dignidade e respeito comportando-se de forma habilidosa ou assertiva – inclusive se a outra pessoa sente-se ferida – enquanto não viole os direitos humanos básicos dos outros.2. O direito de ser tratado com respeito e dignidade.3. O direito de negar pedidos sem ter que sentir-se culpado ou egoísta.4. O direito de experimentar e expressar seus próprios sentimentos.5. O direito de parar e pensar antes de agir.6. O direito de mudar de opinião.7. O direito de pedir o que quiser (entendendo que a outra pessoa tem o direito de dizer não).8. O direito de fazer menos do que é humanamente capaz de fazer.9. O direito de ser independente.10.O direito de decidir o que fazer com seu próprio corpo, tempo e propriedade.11.O direito de pedir informação.12.O direito de cometer erros – e ser responsável por eles.13.O direito de sentir-se bem consigo mesmo.14. O direito de ter suas próprias necessidades e que estas sejam tão importantes quanto as dos demais. Além disso, temos o direito de pedir (não exigir) aos demais que correspondam às nossas necessidades e decidir se satisfazemos as dos demais.15. O direito de ter opiniões e expressá-las.16. O direito de decidir se satisfaz as expectativas de outras pessoas ou se comporta-se seguindo seus interesses – sempre que não viole os direitos dos demais.17. O direito de falar sobre o problema com a pessoa envolvida e esclarecê-lo, em casos-limite em que os direitos não estão totalmente claros.18. O direito de obter aquilo pelo que paga.19. O direito de escolher não comportar-se de maneira assertiva ou socialmente habilidosa.20. O direito de ter direitos e defendê-los.21. O direito de ser escutado e ser levado a sério.22. O direito de estar só quando assim o desejar.23. O direito de fazer qualquer coisa enquanto não viole os direitos de outra pessoa.
A Bíblia e a educação
dos filhosDeuteronômio 6: 1-9
É comum hoje vermos muitos pais desorientados
quanto à educação de seus filhos. A maioria se vê perdida diante de uma filosofia que propõe
uma educação mais aberta. O que fazer?
Como educar os filhos de maneira que não sejam reprimidos sem, no entanto, deixá-los sem correção?
Apesar de não existir uma fórmula mágica para criar filhos, a Bíblia Sagrada, em situações como essa, tem um padrão equilibrado de instruções quanto à criação
de filhos. Vejamos.I - EDUCANDO ATRAVÉS DO EXEMPLO, 1Tm. 4: 12
Quando a Bíblia nos convida a sermos bons cristãos, ela estampa diante de nós o grande exemplo de vida de Jesus. Seus ensinos foram eficazes na formação do caráter de seus seguidores porque ele vivia aquilo que ensinava. Devido à manifestação dessas qualidades na vida dos discípulos, em Antioquia eles foram chamados, pela primeira vez, de cristãos, At. 11: 26. Muitos casais frustram-se na educação de seus filhos por causa de suas próprias incoerências. O conflito entre o que é ensinado e o que é, de fato, praticado leva os filhos a rejeitar, ainda que inconscientemente, suas técnicas educacionais. A falta de exemplo no ensinamento faz com que os pais percam a autoridade sobre seus filhos e, muitas vezes, provoca neles a ira, Ef. 6: 4.Somente as atitudes de pais fiéis, norteadas pelo Espírito Santo, podem ser base sólida, que permitam educação exemplar, influenciando a conduta de seus filhos.
II - EDUCANDO COM DISCIPLINA
Numa sociedade tão liberal e permissiva como a nossa, a palavra disciplina não soa tão bem. Afinal de contas, segundo o que se prega hoje fora da igreja, todos são livres para fazer o que desejam, e ninguém pode impor limites à liberdade alheia, ainda que isso signifique libertinagem. Tal conceito tem atingido em cheio os lares. Por um lado, pais que têm medo de insistir com seus filhos; por outro, filhos que desconhecem limites.Essa maneira de educar, no entanto, tem feito psicólogos e orientadores refletirem, baseados nos resultados obtidos. E alguns deles reconhecem que a disciplina é necessária. “Para viver em um clima de segurança, a criança precisa também de regras” (Revista Veja - “Família, pais e filhos com hora marcada”, edição de julho/97).1. O que a Bíblia nos ensina sobre a disciplina de filhos?
a) Disciplina significa treinamento para agir de acordo com regras estabelecidas, Pv. 22: 15. Os filhos precisam aprender que em todos os segmentos existem regras, normas, horários que devem ser cumpridos;
b) Disciplina significa correção. O texto de Ap. 3: 19 mostra o relacionamento de Jesus com uma igreja rebelde. Mas, apesar de ser rebelde, Ele a amava e, por isso, a corrigia;
c) Disciplina significa imposição de limites, Pv. 25: 28.Qualquer liberdade sem limite é prejudicial. É preciso que se estabeleçam limites, e que estes sejam reconhecidos por todos.
d) Disciplina tem resultados positivos. A correta e firme disciplina trará sabedoria aos filhos, descanso aos país, Pv. 29: 15-17, e livrará do inferno, Pv. 23: 13-14
2. O mau uso da disciplina.Não se pode usar a disciplina incorretamente porque os prejuízos serão terríveis. Quando os pais dão ordens aos filhos e não esclarecem suas razões, quando são incoerentes, exagerados; quando agridem, espancam os filhos, estão sempre em discórdia e disciplinam os filhos sem motivo, esse mau uso da disciplina poderá vir a formar filhos desrespeitosos e revoltados.
III - EDUCANDO FILHOS PARA DEUS
A boa educação e instrução do lar resultará no aperfeiçoamento do caráter dos filhos, no relacionamento sadio da família, num grande benefício para a sociedade como um todo. Mas o grande objetivo é levar a família a Deus, Js. 24: 15. Por isso, os alvos dos pais devem ser coerentes com os alvos de Deus. Os pais que sentem essa responsabilidade agem da seguinte maneira:
a) Levam seus filhos à casa de Deus e os apresentam ao Senhor. Ana, preocupada com a crise ministerial de seus dias, e pelo fato de não ter condições de gerar filhos, orou insistentemente ao Senhor, 1Sm. 1: 11.
Quando seu filho, Samuel, nasceu, foi rapidamente apresentado a Deus em cumprimento do voto feito por sua mãe, e tornou-se um dos maiores vultos da Bíblia Sagrada, 1Sm. 1: 26-28. Assim também, José e Maria fizeram com Jesus, Lc. 2: 21-24, conforme a prescrição da Lei, Lv. 12: 6-8 e Êx. 13: 2.b) Ensinam aos filhos a Palavra de Deus, Dt. 6: 6-7 e 32: 46.Para que o ensino seja eficaz é necessário que esta Palavra esteja, primeiro, no coração dos pais, v. 6. Esse ensino deve ser contínuo, v. 7. A Palavra deve ser ensinada dentro de casa, nas caminhadas, nas viagens, na hora de deitar-se e de levantar-se.
c) Testemunham dos feitos de Deus, Sl. 78: 4. Falar daquilo que Deus tem feito é uma maneira de estimular os filhos a crer no grande poder de Deus.
Fonte:
Revista de Estudos Bíblicos Aleluia
À primeira vista, a brincadeira das crianças parece algo fútil, sem importância. Não é. Ela é muito importante para o desenvolvimento físico e psíquico da criança. Os pais, quando se metem nas brincadeiras, geralmente querendo organizá-las, arrumá-las e manter tudo limpo de acordo com critérios adultos, estão impedindo o bom desenvolvimento de seus filhos. É por este meio que a criança está experimentando o mundo, testando suas próprias habilidades físicas (correr, pular), funções sociais (ser o construtor, a enfermeira, a secretária), aprender as regras, lidar com as conseqüências positivas ou negativas de seus comportamentos (ganhar, perder, cair), etc. Está comprovado que os brinquedos que permitem a participação ativa da criança através do manuseio, não apenas como observador, ajudam mais a desenvolver mais a inteligência e o interesse pelo aprendizado. O ato de brincar com outras crianças favorece o entendimento de certos princípios da vida, como o de colaboração, divisão, liderança, obediência às regras e competição. Assim sendo, as crianças tendo a oportunidade de brincar, estarão mais preparadas emocionalmente para controlar suas atitudes e emoções dentro do contexto social, obtendo assim melhores resultados gerais no desenrolar da sua vida.
Quando o bebê nasce, os pais, com freqüência, levam-no para o seu quarto, com a finalidade de facilitar o exercício da nova função: serem pais. As mamadas noturnas, o sono interrompido, o choro, fazem com que até os quatro meses sua presença no quarto seja bastante compreensível, pois o bebê precisa de cuidados mais intensos. Por volta dos quatro meses se faz necessária uma separação física, que o bebê, tenha seu bercinho transferido para outro quarto, com o fim de ter seu próprio ambiente. Muitos pais resistem à idéia de não manter seus filhos ao seu lado durante a noite. Não é benéfica para nenhuma das partes a manutenção dessa situação inicial. Cria-se uma dependência na criança que só se sentirá segura se acompanhada pela figura protetora dos pais e apresentará dificuldade ao estar isolada deles em diferentes ambientes. O bebê necessita estabelecer um ritmo de sono adequado em seu próprio quarto. Após os quatro meses, dormir sem a presença dos pais torna-se mais tranqüilo, pois ele não será tão freqüentemente incomodado pelas observações constantes que os pais fazem acendendo abajures para controlar o sono do bebê, oferecendo a mamadeira sem que o bebê manifeste desejo de se alimentar, acordando-o para trocá-lo sem que ele demonstre estar incomodado com a umidade da fralda, e outras coisas mais. Se o bebê realmente necessitar, os pais podem ter certeza que serão acordados ao ouvir seu choro no outro quarto. Quando a criança é acostumada a dormir no quarto sozinha, é facilitado o rompimento de sua dependência emocional, desenvolvendo o conceito de estar segura mesmo longe dos pais. Quando houver a necessidade dos pais se ausentarem por algum motivo a criança terá mais facilidade de se adaptar à situação de estar distante momentaneamente dos mesmos, percebendo que nada de mau lhe acontece durante a ausência deles. Não é bom para a vida sexual do casal que a criança permaneça dormindo no quarto com os pais, estes perdem a privacidade em seus momentos íntimos, sendo bastante elevado o índice de desinteresse sexual feminino, durante o período em que o bebê está no mesmo quarto. A mulher normalmente se sente constrangida em praticar sexo com seu companheiro diante da criança adormecida. Portanto, para maior tranqüilidade, é indicado que a criança durma em outro ambiente, só assim tanto os pais como as crianças serão beneficiados. APRENDA A DIZER NÃO As dificuldades de relacionamento interpessoal são a causa da maioria do sofrimento individual. Sartre disse que o inferno é o outro. Concordamos que os outros, de uma maneira geral, não estão lá muito empenhados em nosso bem estar. Para eles é bem mais conveniente a nossa submissão do que nosso equilíbrio emocional. Dito desta maneira, pode dar a impressão de que os outros são cruéis, insensíveis e não gostam de nós. Não é bem assim. Pessoas que nos amam sinceramente e nós também amamos tentam constantemente levar-nos a fazer o que elas querem que façamos pois, acham que é o melhor. Nossa sociedade é extremamente manipulativa e crescemos em um meio em que todos manipulam uns aos outros, pois este é o paradigma. Não é sem certa perplexidade e admiração que observamos crianças muito pequenas já manipulando habilmente seus pais, os adultos em geral e, também outras crianças. Muitas vezes nos pedem um favor que não queremos fazer, pensamos em negá-lo, mas afirmamos que está tudo bem, sem problemas e acabamos por fazer o que não queríamos fazer, por temor do que é que o outro poderia sentir ou pensar. Assim, pouco a pouco, vamos mutilando a nossa auto-estima. A SOCIEDADE E A EDUCAÇÃO NÃO FAVORECEM O USO DO “NÃO” A educação leva sobretudo à passividade e produz indivíduos disciplinados e submissos. O indivíduo chega ao ponto de integrar a certeza de que deve ser complacente, de que deve ceder diante da lei externa a fim de facilitar as relações sociais e reduzir as tensões. E acabamos por recusar a recusa. O peso dessa censura coletiva, sem esquecer a culpabilidade judaico-cristã, permanece entranhado durante toda a nossa vida. É assim que não assumimos nossos desejos e ficamos com o costume de negar nossas próprias necessidades. O “correto” é ser conformista. Isso é exigido pelo consenso social, toda a educação prepara e encoraja tal atitude. Ao aprovar o ponto de vista dominante, reforçamos nossa inserção no grupo, afirmamos que fazemos parte do mesmo clube. PORQUE É TÃO DIFÍCIL DIZER NÃO Deus menospreza o homem que diz sim com a boca e não com o coração. (Talmude) É inegável que em grande parte nós somos o que aprendemos a ser. Aquela ansiedade que sentimos diante de algumas ou de todas as pessoas não é uma marca, um estigma que trazemos do berço. É um fenômeno aprendido mas, se aprendemos alguma coisa, podemos, também, desaprendê-la ou modificá-la. As mensagens implícitas e explícitas recebidas de nossos pais e de outras pessoas significativas em nossa infância nos ensinavam como proceder. As instruções diretas dadas pelos pais influenciam a aprendizagem infantil; são ordens tais como: “seja boazinha”, “obedeça sempre aos mais velhos” e a terrível pergunta: “o que é que os outros vão pensar de você?” (O que os outros vão pensar sobre nós é problemas deles. O que nós pensamos sobre nós mesmos é o que realmente importa.) Então, como efeito colateral indesejado da educação, somos levados à passividade e tornamo-nos indivíduos submissos. Desenvolvemos a crença de que devemos ser complacentes, que não temos o direito de recusar o que não é de nosso interesse, sob pena de sofrermos, do mundo externo, uma censura coletiva e, de nós próprios, uma culpa auto-corrosiva, tão fartamente disseminada pela nossa cultura judaico-cristã. O QUE É UMA VÍTIMA?
Você está sendo vitimado em todas as ocasiões em que descobre que não controla sua vida. A palavra chave aqui é CONTROLA. Se você não dirigindo sua vida, alguém está. As vítimas são, antes de qualquer coisa, pessoas que levam a vida de acordo com os ditames de outrem. Descobrem que fazem coisas que realmente não querem, ou estão sendo manipuladas e conduzidas para atividades carregadas de desnecessário volume de sacrifício pessoal, que geram ressentimentos. Ser vitimado, da forma como uso aqui a palavra, significa ser governado e controlado por forças externas a você. Mas, embora essas forças estejam indubitavelmente presentes em nossa cultura, você raramente pode ser vitimado, a menos que permita que isso aconteça. O QUE A OUTRA PESSOA VAI SENTIR? “Quando você diz “não” está recusando o pedido, não está rejeitando a pessoa!” O medo, e em algum sentido o costume, é de acreditar que a outra pessoa tomará a recusa como rejeição pessoal. Mas não é precisamente este caso. Sua própria firmeza assertiva pode arcar com 50 por cento da responsabilidade de transformá-la numa relação adulto – adulto. Os outros 50 por cento podem ser arcados pela outra pessoa. Somente evitando excessiva “proteção” (paternalismo) à outra pessoa, poderá ser estabelecido um intercâmbio assertivo. Parte da lição é aprender a deixar ao outro adulto a responsabilidade dos seus 50 por cento. OS DIREITOS DAS PESSOAS Aquele que respeita a si mesmo está protegido dos outros; ele usa uma armadura invulnerável. (Henry Wadsworth Longfellow) Muito se fala sobre os direitos humanos, de como as autoridades devem tratar os cidadãos. Entretanto, pouco, muito pouco mesmo é falado sobre os direitos de auto-afirmação do indivíduo, isto é, de ser ele mesmo, de como ter uma participação saudável em suas interações com as outras pessoas. Sistematicamente, e o que é pior, por todos, inclusive nós mesmos, são cobrados os deveres dos outros nos relacionamentos e esquecidos os seus direitos. Quando crianças, fomos levados a aceitar e adotar uma série de normas e regras, “certas” e evitarmos as “erradas”, que nos levam a viver de forma muito limitada o potencial de nossos relacionamentos, criamos de certa forma uma prisão emocional. A chave que abre as portas desta prisão é o questionamento de tais regras, estabelecidas de forma arbitrária, sabe-se lá por quem, e repetida pelos nossos pais, que as aprenderam de nossos avós, que aprenderam de nossos bisavós, etc. etc. O que vamos aqui apresentar não são outras regras “certas”, mas sim uma lista de direitos que vamos analisar juntos, para ver se fazem ou não sentido para você. Se fizerem, cada uma que você adotar é menos um tijolo nas paredes da prisão que outras regras construíram, pois indicam o caminho da liberdade individual. 1.O direito de manter sua dignidade e respeito comportando-se de forma habilidosa ou assertiva – inclusive se a outra pessoa sente-se ferida – enquanto não viole os direitos humanos básicos dos outros. 2. O direito de ser tratado com respeito e dignidade. 3. O direito de negar pedidos sem ter que sentir-se culpado ou egoísta. 4. O direito de experimentar e expressar seus próprios sentimentos. 5. O direito de parar e pensar antes de agir. 6. O direito de mudar de opinião. 7. O direito de pedir o que quiser (entendendo que a outra pessoa tem o direito de dizer não). 8. O direito de fazer menos do que é humanamente capaz de fazer. 9. O direito de ser independente. 10.O direito de decidir o que fazer com seu próprio corpo, tempo e propriedade. 11.O direito de pedir informação. 12.O direito de cometer erros – e ser responsável por eles. 13.O direito de sentir-se bem consigo mesmo. 14. O direito de ter suas próprias necessidades e que estas sejam tão importantes quanto as dos demais. Além disso, temos o direito de pedir (não exigir) aos demais que correspondam às nossas necessidades e decidir se satisfazemos as dos demais. 15. O direito de ter opiniões e expressá-las. 16. O direito de decidir se satisfaz as expectativas de outras pessoas ou se comporta-se seguindo seus interesses – sempre que não viole os direitos dos demais. 17. O direito de falar sobre o problema com a pessoa envolvida e esclarecê-lo, em casos-limite em que os direitos não estão totalmente claros. 18. O direito de obter aquilo pelo que paga. 19. O direito de escolher não comportar-se de maneira assertiva ou socialmente habilidosa. 20. O direito de ter direitos e defendê-los. 21. O direito de ser escutado e ser levado a sério. 22. O direito de estar só quando assim o desejar. 23. O direito de fazer qualquer coisa enquanto não viole os direitos de outra pessoa.
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VINTE CONSELHOS EFICAZES NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS
Todos nós sabemos como é importante ter uma boa e sólida relação com nossos filhos. Esta é a porta principal que nos permite navegar por suas personalidades e compreendê-los melhor e que nos leva a ter uma família estável e melhor. A seguir, damos 20 conselhos simples e eficazes que ajudarão no desenvolvimento de uma relação excelente com nossos filhos.
1. Destine um tempo para cada um de seus filhos. Almoce com um deles, caminhe com o outro, ou mesmo saia com cada um deles separadamente. É importante que você faça com que cada um dos filhos se sinta amado individualmente, sem comparação com os irmãos. Se eles se sentirem comparados, tentarão competir pela atenção dos pais; neste caso, um ou mais deles poderia isolar-se e se sentir inseguro sem que você saiba disto!
2. Ajude-os a construir a autoconfiança, estimulando-os e apreciando cada esforço e não só os resultados do esforço como, infelizmente, muitos de nós fazemos.
3. Comemore suas conquistas diárias, como por exemplo, um almoço especial porque seu filho entrou para o time de futebol ou porque sua filha teve boas notas nos exames. Isto fará com que cada um deles sinta que você está interessado em suas vidas e conquistas. Nunca seja assim apenas com um deles mesmo que os outros não consigam nada. Se você procurar bem sempre encontrará alguma conquista dentro deles. Certifique-se de que você aja simbolicamente para que eles não se rivalizem agressivamente em lugar de serem felizes com as conquistas dos outros.
4. Ensine seus filhos a pensarem positivamente. Assim, em vez de se queixar que seu filho voltou sujo da escola e se sentou para almoçar sem lavar as mãos, diga-lhe: “Parece que você se divertiu hoje na escola”.
5. Pegue o álbum de fotografias de seus filhos de quando eram bem pequenos e conte-lhes algumas histórias desta época de suas vidas e que eles não se lembram.
6. Fale de algumas coisas que você aprendeu com eles e lembre-lhes de como eles o ajudaram.
7. Diga-lhes como é maravilhoso ser pai deles e como você aprecia vê-los crescer.
8. Faça com que seus filhos escolham suas próprias roupas. Agindo assim, você estará demonstrando como respeita a decisão deles.
9. Interaja com seus filhos quando estiver brincando com eles, como, por exemplo, suje suas mãos com barro ou aquarela, etc.
10. Conheça a carga horária escolar de seus filhos, seus professores e amigos para que você não pergunte a eles quando voltam da escola: “o que você fez hoje?” e sim: “então, o que seu amigo (dizer o nome do amigo) fez hoje ou o que o seu professor disse a você?” Isto fará com que as crianças sintam que você conhece suas vidas em detalhe e que você se importa com eles.
11. Quando seu filho pedir alguma coisa, não fale com ele/ela enquanto você estiver ocupado com alguma coisa, como quando as mães falam com os filhos enquanto estão cozinhando ou vendo TV, mas dê a eles total atenção e olhe direto em seus olhos quando estiverem falando com você.
12. Almoce com sua família pelo menos uma vez por semana e discuta com todos as questões da última semana. Lembre-se de não só ouvir mas, também tentar participar, contando-lhes alguma coisa que lhe tenha acontecido na última semana também.
13. Escreva palavras amorosas e encorajadoras, orações e até piadas em pequenos pedaços de papel para seus filhos e coloque-os próximo à cama deles ou em suas mochilas se você sai mais cedo do que eles. Isto fará com que sintam que você pensa neles todo o tempo.
14. Faça seus filhos ouvirem você enquanto estiverem em outro cômodo da casa. Diga alto o quanto você os ama e como você se orgulha deles.
15. Quando seus filhos fizerem suas pinturas, coloque-as em um canto especial da casa e faça com que sintam o orgulho que você sente deles.
16. Não trate seus filhos da mesma forma que você foi tratado por seus pais, o que poderia destruí-los psicologicamente.
17. Quando seu filho fizer algo errado, em vez de censura-lo “Você fez isto errado” diga “Por que você fez isso assim?” e ensine a ele a forma correta.
18. Crie uma senha ou símbolo que mostre seu amor por cada um de seus filhos e certifique-se de que ninguém mais tenha conhecimento disto.
19. Tente começar um novo dia sempre que o sol se levantar e se esqueça de todos os erros passados como se cada novo dia trouxesse uma nova oportunidade de amar seus filhos mais do que antes e descubra novos dons neles.
20. Beije seus filhos todos os dias, abrace-os e diga-lhes que você os ama. Independente do número de vezes que você faça isto, eles sempre precisarão saber de sua paixão por eles em cada etapa da vida deles. Mesmo quando forem adultos ou quando se casarem e tiverem seus próprios filhos.
10 DICAS PARA A CRIAÇÃO DOS FILHOS
1- Ser uma pessoa de oração! Visto que as crianças aprendem a partir daquilo que vêem em seu
ambiente, o elemento fundamental para ensinar crianças menores a orar é sermos pessoas de oração.
2 – Usar linguagem apropriada e do dia a dia com elas, e ver que as orações sejam breves, simples, sinceras e diretas. Assegure-se de orar a respeito de fatos do dia a dia a fim de que cada criança possa compreender. Por exemplo: toda vez que ouvir as sirenes do carro de bombeiros, pare! Profira uma oração em voz alta. Faça-a com as crianças.
3- Fazer da oração uma prioridade! Defina uma hora e lugar acolhedor e amoroso para ajudar as crianças a aceitarem a Deus. Prepare um lugar aconchegante de oração para ser usado antes do início do programa. Você pode incluir uma Bíblia para crianças, almofadas macias, música suave e relaxante como também livros sobre a oração e apropriados à faixa etária
4- Tornar a oração uma rotina! As crianças apreciam a rotina e assim esta deve ser incorporada sempre que possível. Por exemplo, comece o dia com uma oração cumprimentando a Deus: “Pai celestial, ouça a minha oração. Que eu esteja sob o Seu amor e cuidado. Sê meu guia em tudo o que eu fizer hoje. Abençoe aqueles que me amam e a todas as crianças também”. Se durante a programação as crianças forem comer algo, profira esta linda oração: “Obrigado Senhor Deus por este mundo tão belo. Obrigado pelo alimento”.
5- Praticar a oração de improviso! Quando a criança o procura com uma preocupação ou problema, pare e faça uma oração com ela. Peça a direção de Deus. Por exemplo, você pode dizer: “Querido Deus, por favor, ajuda o José a ser melhor. Ajuda-o a partilhar seus brinquedos especiais com seu amigo João”. Por meio de nosso apoio podemos instilar a idéia de que podemos conversar com Deus, a qualquer ora e de que Ele sempre irá ouvir.
6- Usar orações diferentes! Como adultos usamos orações de agradecimento, de adoração, de petição e de louvor. Agradecemos a Deus pela melhor parte de nosso dia e sempre que algo bom acontece – não importa o quão pequeno – dedicamos um minuto para mostrar gratidão. Devemos ensinar isso às crianças. Muitas vezes agradecemos a Deus por Suas bênçãos; devemos incentivar aqueles que estão aos nossos cuidados a fazerem o mesmo.
7- Incorporar atividades práticas sempre que possível! É boa prática planejar formas de permitir às crianças se movimentarem, ver ou tocarem como parte da lição. Crie uma colagem de “Obrigado, Deus” em sua classe e desenhe ou escreva suas orações. Elas podem também mostrar ou dizer como Deus respondeu a cada um. Para as crianças muito pequenas, alguém pode escrever por elas.
8- A cada momento dirigir a atenção das crianças para a Criação de Deus! Dê apoio ao senso natural de admiração e temor daqueles que estão sob sua responsabilidade. Agradeça a Deus, espontaneamente, ao ver um arco-íris depois de uma tempestade, ou as flores da primavera. Diga: “Vejam o que Deus fez para nós”!
9- Convidar as crianças a orarem por motivos específicos! Troquem idéias com as crianças e falem a respeito de situações e de pessoas por quem orar. Torne suas orações significativas ao orar especificamente por crianças da sala, pelas vítimas de alguma catástrofe local ou em outra região.
10- Celebrar a oração de cada criança! Alimente a auto-estima e elogie a oração proferida pela criança. “Muito bem, você fez uma oração muito bonita!” “Obrigado, (nome da criança). Deus fica feliz quando nos dirigimos a Ele”.!
CCRIANDO FILHOS PARA O SENHOR
Os pais são os representantes de Deus, e a obra de preparar os filhos tanto para esta vida como para a vida eterna, pertence aos pais. Porque o lar é a primeira escola, e os pais os primeiros professores. Já nos tempos do Antigo Testamento Deus instruiu os pais de família, dizendo: "Estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-se e ao levantar-se. Também as atarás como sinal na tua mão e serão por frontal entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas". Deuteronômio 6:6-9 .Mais de mil e quinhentos anos mais tarde, o apóstolo Paulo escreveu: " Pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestações do Senhor." Efésios 6:4 .
Quando se deve começar a educação? Na infância evidentemente. Logo que uma criança é capaz de formar uma idéia, deve começar sua educação. Educação quer dizer o processo pelo qual a criança é instruída, desde o berço à infância, da infância à juventude, e da juventude à maturidade. A Palavra de Deus recomenda: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele." Provérbios 22:6
"As lições que a criança aprende durante os primeiros sete anos de vida, tem mais a ver com a formação do seu caráter, que tudo o que ela possa aprender nos anos posteriores.(Orientação da Criança, 193). Na verdade os três primeiros anos são os mais expressivos, daí a importância da companhia da mãe de maneira especial nesta etapa da vida da criança. Os componentes do relacionamento nos primeiros anos não podem ser supridos por mães substitutas, ou mesmo por creches. O papel desempenhado pela mãe nos primeiros anos tem efeito decisivo sobre a inteligência da criança. Em resumo: o papel dos pais e principalmente o da mãe, na educação dos filhos, é da mais alta importância e insubstituível.
Que lições devem ser ensinadas aos filhos?
1. A primeira lição que deve ser ensinada à criança é que Deus é o nosso pai. O pai e mãe terrestres, são representantes do Pai celestial. Esta é uma grande responsabilidade que repousa sobre os pais. Devem ensinar à criança que Deus é amor e que Ele é também a fonte de todo o bem, devem os pais ensinar ao bebê, à criança e ao jovem, o amor de Jesus. Outro ensino fundamental a ser ensinado é o amor ao próximo. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo é das regras mais importantes da vida.
2. Em segundo lugar deve-se ensinar à criança, as lições de obediência e respeito aos pais, bem como o domínio próprio. Pais que deixam passar vários anos para depois ensinar aos filhos que devem ser obedientes, estão perdendo a chance de educar, pois depois dos primeiros anos se torna impossível ensinar lições de obediência. O santo Livro diz: "A criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe. . . Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma." Provérbios 29:15 e 17.
3. Em terceiro lugar deve-se ensinar á criança, lições sobre saúde. A importância de ingerir alimentos saudáveis, em horas certas; o asseio pessoa; o dormir em ambiente ventilado; o evitar o uso de drogas que destroem a saúde, como o fumo o álcool e os tóxicos em geral. As potencialidades de uma criança podem ser incalculáveis. Se os filhos forem bem educados, poderão ser uma alegria para os pais, uma bênção para a comunidade e acima de tudo, honra e glória para Deus.
4. Um outro elemento que deve fazer parte da educação da criança é o espírito de serviço. A criança deve ser estimulada a auxiliar o pai e mãe, estimulada a ser abnegada e dominar-se a si mesmo. Os nossos filhos são um precioso tesouro que o céu nos confiou. No Salmo 127:3, A Bíblia diz que os filhos são a herança do Senhor. Uma grande educadora escreveu o seguinte: "Os pais devem ser a mão humana de Deus, preparando a si mesmos e aos filhos para a vida sem fim. É como se Deus nos dissesse: Eduquem esta criança para mim, a fim de que ela possa um dia brincar nas cortes eternas." Poderia citar vários exemplos de crianças que foram educadas dentro dos padrões da orientação de Deus.
Vamos citar apenas dois exemplos:
a) Moisés - Tornou-se o líder do povo de Deus. Como historiador, poeta, filósofo legislador e líder - excedeu todos o homens da antiguidade.
b) Samuel - Dedicado a Deus desde a concepção. Serviu a Deus nos dias dos primeiros reis de Israel. Tornou-se um grande profeta do Senhor. Certa vez numa igreja, o ancião chegou ao pastor e propôs um severo castigo para dois meninos que estavam estragando um tapete do tempo. - Deixe os meninos disse o pastor: Uma polegada de meninos vale mais que quilômetros de tapetes. Amados pais: Nosso filhos são preciosos presentes de Deus. São a herança do Senhor. Como pais, devemos saber que um dia Deus vai perguntar: "Onde está o rebanho que te foi confiado, o teu lindo rebanho?" Jeremias 13:20.
Ou em outras palavras: Onde estão os filhos que eu te dei? Cada um de nós terá que responder, queiramos ou não. Permita Deus, que nossa resposta possa ser a que está em Isaías 8.18, "Eis-me aqui, e os filhos que o Senhor me deu." Repetida em outras palavras em Hebreus 2:13: "Eis aqui eu, e os filhos que Deus me deu." Logo Jesus voltará a este mundo para reunir a família da terra com família do céu. Cada filho da família terrestre deverá receber as boas vindas no lar de glória. Permita Deus que todos nós, pais e filhos sejamos recebidos por Jesus quando Ele vier. O meu grande desejo é que vocês pais possam ser abençoados ao educar.
E um dia Deus os recompense com a herança do Senhor. Uma Herança Celestial Você está encontrando dificuldades para educar o seu filho, ou sua filha? Alguma vez já pensou que talvez seria melhor não tido filhos? Você fica preocupado com o futuro de seu filho ou sua filha? Havia um príncipe árabe que ficava espantado com as reclamações que seus colegas casados faziam, relacionadas com a educação dos filhos. A todos, ele dizia, que tinha seis regras infalíveis para educar os filhos. Passados alguns anos ele se casou. Depois de um certo tempo de casado, em conversa com seus amigos, um deles recordou-lhe o assunto das seis regras infalíveis e perguntou como elas eram aplicadas, já que agora ele tinha filhos.
O príncipe sorriu, e após alguns instantes condenou-se , dizendo: "eu agora tenho 6 filhos e nenhuma regra. Educar filhos, quando não se tem filhos é fácil, assim como é mais fácil educar os filhos dos outros. Embora haja dificuldades no lidar com as crianças, elas estavam no plano de Deus desde a criação. Em Gênesis 1:27-28, a Bíblia na Linguagem de Hoje declara: "Tenham muitos e muitos filhos.
" Aquele que deu Eva a Adão por companheira. . .ordenou que homens e mulheres se unissem em santo matrimônio, para constituir famílias cujos membros, coroados de honra, fossem reconhecidos como membros da família celestial. Na Europa, que é o continente que foi duramente afetado pelas duas guerras mundiais os pais estão diminuíndo ao máximo o número de filhos. Na Alemanha, o país que mais sofreu com os horrores das guerras está se tornando um país de velhos. Em muitos países um bom número de hotéis aceitam cachorros, mas não concordam em hospedar crianças. Na Bíblia lemos: "Herança do Senhor, são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão." Salmo 127:3.
Mas o que significa: Os filhos são a herança do Senhor? O significado da palavra herança é algo passado para descendentes esperando que eles administrem, como o mesmo empenho dos antepassados. Os Filhos são a herança do Senhor.
Vieram das mãos do Senhor e são confiados aos cuidados dos pais. E Deus, espera receber os filhos das mãos de seus pais, na volta de Cristo. Os filhos são entregues aos seus pais como um precioso depósito, o qual Deus requererá um dia de suas mãos. Devemos dedicar à sua educação mais tempo, mais cuidado e mais oração. Uma boa parte dos filhos são apenas colocados no mundo e a partir de então eles próprios tem que tomar as suas decisões Toda casa, para progredir deve ter uma legislação própria. Cabe aos pais definir as leis da casa e torná-las conhecidas dos filhos.
Cabe aos filhos seguí-las totalmente. Deus deu aos pais toda a autoridade necessária para a educação dos filhos. A Bíblia declara: "Coroa dos velhos são os filhos dos filhos, e a glória dos filhos são os pais." Provérbios 17:6 "Filhos que desonram e desobedecem aos pais e não levam em conta seus conselhos e instruções não podem ter parte na terra feita nova. A terra purificada nãos será lugar para filhos rebeldes, desobedientes e ingratos. Nenhum transgressor pode herdar o reino de Deus." LA 294: 2,3. Na Bíblia encontramos uma história de um pai que tinha sérios problemas com os seus filhos. Esta história está relatada em I Samuel, capítulo 2.
Eli era sacerdote, juiz e pai em Israel. Como sacerdote e juiz, Eli ocupava as mais altas posições e responsabilidades diante de Israel. Nestas funções, ele era olhado como exemplo e exercia grande influência sobre as tribos de Israel. Como pai Eli tinha sérios problemas. Ele não governava bem a sua casa: Era um pai transigente, em vez de contender com eles ou castigá-los submetia-se às suas vontades e os deixava seguir seu próprio caminho. Não corrigia os maus hábitos e paixões de seus filhos. Por amar a comodidade, considerou a educação de seus filhos como algo de pouca importância. Eli não dirigiu sua casa segundo as regras de Deus para o governo da família. Seguiu seu próprio juízo. Ele deixou de tomar em consideração as faltas e os pecados de seus filhos em sua meninice, comprazendo-se com o pensamento de que após algum tempo eles perderiam suas más tendências. Muitos hoje estão a cometer erro semelhante.
Julgam que conhecem um meio melhor para educar os filhos. Não procuram a sabedoria de Deus através de Sua Santa Palavra. Esperam que os filhos fiquem mais velhos, para que assim possam entende-los. Fazendo assim, os maus hábitos dos filhos são fortalecidos até se tornarem uma segunda natureza. Os filhos crescem sem sujeição, com traços de caráter que são para eles uma maldição por toda a vida, e que podem reproduzir-se em outros. Por causa da negligência de Eli, seus filhos não seguiram o caminho que deveriam ter seguido. O final para Eli foi muito triste. Quando soube da morte de seus filhos e do desaparecimento da Arca de Deus, foi tão grande o susto que Ele levou, que caiu de uma cadeira, quebrou o pescoço e morreu.
Hoje eu posso estar falando à pais que estão desesperados por que não sabem mais o que fazer com seus filhos rebeldes. Ou também posso estar falando para jovens que estão esperando o primeiro filho, e que estão ansiosos de como devem agir em relação à educação do bebê que irá nascer, ou então para pais que tem filhos pequenos, e desejam dar uma melhor educação para seus filhos. Creiam, o maior desejo de Deus, é que devolvamos os nosso filhos, a herança que Ele nos deu, no dia da volta de Cristo. Para isso é preciso que busqemos a sabedoria que vem do alto. Com toda certeza o Pai que está no céu nos dará o conforto. Deus em seu infinito amor nos mostrará como agir, como falar como os nossos filhos e como ensiná-los no caminho que conduz à eternidade.
Fonte: w
OS DEZ MANDAMENTOS PARA O MARIDO.
1. Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e à tua mulher como cristo amou a igreja (Dt 6.5, Ef 5.25);
2. Alegremente cumprirás o teu dever de provedor do lar, trabalhando e com o suor do teu rosto comerás o teu pão (Gn 3.19);
3. Protegerás a tua mulher com todas as tuas forças, tudo fazendo pelo seu bem-estar e segurança (Lc 12);
4. Darás honra a tua mulher como vaso mais fraco, coabitando com ela com conhecimento (1 Pe 3.7);
5. Vigiarás constantemente para não desejares a mulher do teu próximo (Mt 5.27);
6. Não darás lugar ao ciúme em tua mente, procurando ser puro em todas as coisas (Tt 1.15);
7. Manterás sempre o teu bom humor e não te irritarás com tua mulher (Cl 3.19);
8. Procurarás ter tempo para conversar com tua mulher, sabendo que ela tem necessidade de expressar o que lhe vai na alma (Ec 3.1);
9. Não mentirás a tua mulher, nem farás qualquer negócio sem que ela participe, procurando combinar com ela e ouvir sua opinião, como a auxiliadora (Zc 8.16);
10. Não serás avarento (pão duro), mas suprirás graciosamente as necessidades da sua esposa (Ef 5.5).
OS DEZ MANDAMENTOS PARA A ESPOSA
I. Amarás o senhor teu Deus de todo o teu coração, e a teu marido somente um pouquinho a menos do que amas a Deus (Dt 6.5);
II. Alegremente te submeterás a teu marido, tua cabeça, como ao Senhor (Ef 5.22);
III. Guardarás tua língua com toda diligência, tendo o cuidado de abençoar teu marido e nunca discutir abertamente detalhes íntimos do relacionamento amoroso (Pv 31.26, 11.16);
IV. Conservarás um coração alegre em tudo que tiveres de fazer durante o dia (Pv 17.22);
V. Afastarás de ti uma natureza ciumenta ou egoísta (Pv 6.34);
VI. Preferirás teu marido a qualquer outro (nunca comparando diminutivamente a outros homens) e sinceramente o admirarás e reverenciarás (Ef 5.33);
VII. Diligentemente manterás o teu lar e a ti mesma atraentes, lembrando que não deves somente ganhar o amor do teu marido, mas também conservá-lo (Pv 31.27);
VIII. Darás valor às tuas virtudes femininas mais do que a própria vida (Pv 12.4);
IX. Inspirarás a teus filhos um amor, respeito e reverência a seu pai (Pv 22.6);
X. Não serás ranzinza (Pv 25.24).